A capacidade de gerar caixa e operar com margens positivas de retorno será decisiva para que as companhias aéreas brasileiras levantem no mercado de capitais um volume de recursos que pode ser o dobro do que foi captado pelo setor entre 2005 e 2012. A maior demanda por capital será necessária para financiar o plano de duplicar a frota de aeronaves e a quantidade de passageiros transportados no país até 2020.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), as quatro maiores do setor demandarão investimentos entre R$ 26 bilhões e R$ 36 bilhões até 2020 para ampliar a frota de aeronaves dos atuais 450 aviões para 976 unidades e transportar mais de 200 milhões de pessoas.

"Parte relevante desses recursos deve vir de bancos de desenvolvimento e de instituições parceiras das fabricantes de aviões", diz o consultor Fulvio Delicato, da Delicato Consultoria. "Mas uma parte terá que vir do mercado de capitais"...

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Fonte: jornal Valor Econômico - 23/Julho/2013.